SURTO

Sobe para 16 os servidores infectados com Covid na Polícia Científica, em Goiânia

Subiu para 16 o número de servidores infectados com Covid na Polícia Científica, em Goiânia,…

Sobe para 16 número de servidores infectados com covid-19 na Polícia Científica, em Goiânia (Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasil)
Sobe para 16 número de servidores infectados com covid-19 na Polícia Científica, em Goiânia (Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasil)

Subiu para 16 o número de servidores infectados com Covid na Polícia Científica, em Goiânia, nesta tarde de quinta-feira (5). Nesta manhã, tinham sido registrados 13 casos no Laboratório de Química e Toxicologia Forense (LQTF) da corporação. Os trabalhadores que testaram positivo e aqueles que estão com suspeita da doença foram afastados e estão cumprindo o isolamento social. Vale lembrar que todos já foram vacinados.

Ricardo Matos, superintendente adjunto da Polícia Científica, disse que, apesar de infectados, todos estão com o quadro de saúde estável. Em nota, a polícia disse que, assim que tomou conhecimento do surto, medidas sanitárias foram tomadas. Além do afastamento dos servidores contaminados e da testagem, o laboratório foi sanitizado.

Em relação a uma suposta festa no interior do laboratório, que pode ter contribuído para o surto, a Polícia Científica informou que não foi comunicada e não autorizou qualquer evento ou confraternização no ambiente. “Os fatos serão apurados. Uma vez caracterizada transgressão disciplinar, os envolvidos serão responsabilizados.”

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Leia a nota na íntegra:

[olho author=””] 1 – Os Peritos Criminais e demais servidores do Laboratório de Toxicologia foram os primeiros a serem vacinados, ainda em Fev-2021, por terem sido considerados prioritários mesmo em relação aos demais policiais. Em outros termos, receberam o mesmo tratamento dos integrantes das equipes de Medicina Legal, aqueles que por sua atividade, têm as maiores exposições;

2 – Na sequência, foram adotadas todas as medidas sanitárias e administrativas possíveis – incluindo-se restrições de procedimentos, lembrando que todas as Perícias Criminais do LQTF são ligadas a investigações de crimes graves. Tudo reportado à SSP;

3 – Quando do surto, todas as medidas sanitárias vigentes (p. ex.: afastamento dos casos confirmados e/ou suspeitos, e testagem dos contatantes) foram adotadas;

4 – Os testes foram disponibilizados após tratativas da Polícia Científica junto à Secretaria de Saúde, a qual de pronto, disponibilizou três opções de locais para os servidores acometidos ou para os casos suspeitos do referido Laboratório. O que foi reportado a todos, o que foi feito pela própria administração policial;

5 – O ambiente do LQTF foi sanitizado tão logo se detectou a ocorrência do surto (vídeo em anexo). Ao mesmo tempo, as atividades de expediente da referida unidade foram suspensas (inclusive o recebimento de vestígios das unidades do interior), mantendo-se apenas as equipes plantonistas para os casos de flagrantes;

6 – Não é possível suspender por completo as atividades do Lab. de Química e Toxicologia da Polícia, uma vez que suas Perícias Criminais se relacionam a crimes da Lei de Drogas (exames de constatação, necessários para a lavratura de cada flagrante na Região Metropolitana), razão pela qual opera 24h por dia 7 dias por semana;

7 – Ao todo, a Polícia Científica conta com aproximadamente 1.400 servidores, todos vacinados contra a COVID-19, bem antes da população geral, quando da priorização dos trabalhadores das Forças de Segurança Pública e Salvamento; sendo que foram 13 casos reportados, o que indica que o surto foi contido no âmbito do próprio Laboratório; e

8 – Quanto à foto de uma suposta festa no interior do Laboratório em que se deu o surto, a Polícia Científica informa que não foi comunicada, tampouco autorizou qualquer festa ou confraternização no ambiente da corporação. E registra que os fatos serão apurados, uma vez caracterizada transgressão disciplinar, os envolvidos serão responsabilizados. [/olho]