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Suspeito de matar idosa em hospital de Goiânia diz que tentava limpar a traqueostomia da vítima

O suspeito de matar uma idosa dentro do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) se…

O suspeito de matar idosa em um Hospital de Goiânia se diz inocente e afirma que tentava limpar a traqueostomia da vítima quando ela morreu. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)
O suspeito de matar idosa em um Hospital de Goiânia se diz inocente e afirma que tentava limpar a traqueostomia da vítima quando ela morreu. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

O suspeito de matar uma idosa dentro do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) se diz inocente e afirma que tentava limpar a traqueostomia da vítima quando ela morreu. Segundo a versão do homem a uma testemunha, ele teria tentado ajudar a mulher, mas acabou tapando o buraco do equipamento, deixando a idosa sem respirar. Funcionários do local contradizem o autor e dizem que ele asfixiou a vítima sem motivo aparente. O caso ocorreu no final da tarde de quinta-feira (7).

Segundo consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM), o suspeito narrou a uma testemunha que, ao entrar no quarto onde a vítima estava internada, ouviu a voz dela pedindo por ajuda. O homem, então, foi limpar a traqueostomia da vítima, que teria mexido a boca como se recusasse a ajuda.

Ele narrou que, mesmo assim, tentou limpar a boca da vítima, mas acabou tapando o buraco da traqueostomia com um dedo. Na versão do suspeito, por conta disso, a idosa parou de respirar e morreu no local.

Outra versão

Funcionários do Hugo informaram à PM que a vítima estava internada em uma enfermaria e respirava via traqueostomia. Segundo os relatos, sem motivo aparente, o suspeito entrou no local e asfixiou a idosa.

A Polícia Civil vai investigar o caso.

Ao Mais Goiás, o delegado Rhaniel Almeida disse que apurações iniciais apontam que o suspeito não possuía autorização para entrar no local em que a idosa estava internada. Ele afirma que as equipes da corporação estão na rua para intimar os funcionários do Hugo para prestarem esclarecimentos. A corporação também procura por câmeras de segurança que possam ter registrado o ocorrido.

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