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Tiago Henrique é absolvido por assassinato de jovem ocorrido em 2013

O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha foi absolvido pelo homicídio de Edimila Ferreira Borges,…

O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha foi absolvido pelo homicídio de Edimila Ferreira Borges, assassinada em 19 de agosto de 2013, aos 18 anos. A única testemunha do crime, Jacqueline Sousa Ferreira de Jesus, que estava ao lado da vítima na hora do homicídio, não reconheceu o serial killer como o autor. Essa foi a primeira absolvição do serial killer, já condenado por 18 crimes.

Jacqueline, que era prima de Edimila, tinha 11 anos na época do crime. Ela relatou que fez o reconhecimento de um outro homem por fotografia e presencialmente na Casa de Prisão Provisória, onde este se encontrava preso. O depoimento dela foi fundamental para que o promotor de Justiça Rodrigo Félix Bueno requeresse a absolvição de Tiago pela ausência de provas conclusivas que determinassem sua culpa.

O crime

Edimila tinha 18 anos e foi morta com um tiro na cabeça em uma praça do Setor Parque Industrial João Braz, em Goiânia. Ela estava sentada em um banco com sua prima quando homem em uma motocicleta se aproximou e pediu o celular delas. Antes que as garotas pudessem pegar os aparelhos, porém, o assassino disparou e fugiu em seguida.

A vítima era natural de Montividiu, município do sudoeste do Estado, mas morava em São Desidério. Ela passava as férias em Goiânia.

A decisão de pronúncia foi proferida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, no dia 18 de setembro de 2015, contrariando parecer do Ministério Público do Estado de Goiás, que se posicionou pela impronúncia.

Este foi o 18º júri enfrentado por Tiago Henrique. O vigilante foi condenado por 17 homicídios, 1 assalto a agência lotérica e 1 porte de arma, cujas penas totalizam 423 anos e 10 meses de prisão. Ele está preso no Núcleo de Custódia da Superintendência de Execução e Administração Penitenciária.

A sessão desta quarta-feira foi realizada no 1º Tribunal do Júri de Goiânia e presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara.