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Crítica: Finch (2021) – Apple TV+

A história de “Finch” se passa em um mundo pós-apocalíptico onde a camada de ozônio…

(Foto: Reprodução/Apple)

A história de “Finch” se passa em um mundo pós-apocalíptico onde a camada de ozônio foi totalmente destruída, e alguns poucos segundos em contato com a luz do sol já frita totalmente a sua pele. Logo conhecemos Finch (Tom Hanks), que vive recluso em um laboratório onde trabalhava junto com um robô criado que se parece com um carrinho de supermercado, e um cachorro chamado Goodyear. Prevendo a eminência de sua morte, Finch constrói um novo robô com inteligência própria configurado para proteger o cachorro após a sua morte. Quando uma tempestade de 41 dias se aproxima, os três são forçados a viajar para outra região e iniciam uma viagem de trailer até São Francisco.

Dirigido por Miguel Sapochnik, “Finch” é um road movie intimista preocupado em desenvolver a relações de seus personagens, e a importância da amizade e maturidade diante de problemas. Não é nada original ou ousado, mas é um filme delicioso de assistir que nos proporciona momentos de puro gozo emocional e afeto. As atuação tanto de Tom Hanks quanto de Caleb Landry Jones como o robô Jeff são magistrais e colaboram bastante para esta nossa identificação com a narrativa.

“Finch” também deixa de surpreender e segue pelos caminhos previsíveis de seu enredo – ficava esperando alguma reviravolta, mas nada. No entanto, ainda assim, é uma obra minuciosamente bem feita, cheia de contemplação e preocupação em nos fazer se apegar com os personagens: um homem, um cachorro e um robô. Ao fim, é uma experiência tocante e, ao menos para mim, de lacrimejar os olhos.

Finch/EUA – 2021

Dirigido por: Miguel Sapochnik

Com: Tom Hanks e Caleb Landry Jones.

Sinopse: Eu um mundo pós-apocalíptico, um robô construído para proteger o cachorro do seu criado, que está a beira da morte, aprende sobre a vida, amor e amizade, aprendendo o que significa ser humano.