Após morte de cachorro em Goiânia, vereador e deputado propõem câmeras em pet shops; parlamentar quer capacitação

O caso da agressão e morte da cachorrinha Luma, ocorrida no último sábado (17), durante banho e tosa em um pet shop de Goiânia, gerou repercussão política tanto na Câmara Municipal quanto na Assembleia Legislativa. Vereadores e deputados apresentaram projetos na tentativa de evitar novas agressões contra animais neste tipo de estabelecimento.

Na Câmara Municipal, o Dr. Gian (MDB) apresentou projeto para que haja instalação de câmeras de monitoramento para registro do banho e da tosa nos pet shops da capital. Com isso, o tutor do animal poderá acompanhar a execução dos serviços pela internet.

“São medidas que irão, certamente, inibir maus-tratos aos animais, bem como dar tranquilidade aos seus donos, além de proporcionar maior credibilidade aos pet shops da capital”, argumenta.

Na Assembleia Legislativa, dois deputados apresentaram, em sessão na terça-feira (28), projetos para regular a atividade: Delegado Eduardo Prado (PL) quer a obrigatoriedade de instalação de circuito interno de câmeras em pet shops de Goiás; Dra Zeli (UB) apresentou projeto que obriga a capacitação de profissionais que trabalham com banho e tosa em Goiás.

Agressão

A Polícia Técnico-Científica (PTC) concluiu que a cadela espancada dentro de um pet shop em Goiânia morreu em razão das agressões. O crime ocorreu no dia 17 de junho, em um estabelecimento localizado no Jardim América, e foi registrado por câmeras de seguranças. O caso segue sob investigação.

O laudo da morte da cadela Luma foi feito pela Seção Especializada Medicina Veterinária Legal da PTC. Os peritos chegaram à conclusão de que a morte do animal foi causada pelas agressões através de exame necroscópico e de exames de imagens de câmeras de segurança do estabelecimento.

Imagens do circuito interno do pet shop mostram quando uma funcionária agride a cadela da raça shih-tzu durante um atendimento no dia 17 de junho.