Eleições 2018

Em dia de votação, candidatos ao Governo de Goiás avaliam campanha de 2018

Os candidatos ao Governo de Goiás no pleito de 2018 estiveram em votação durante a…

Os candidatos ao Governo de Goiás no pleito de 2018 estiveram em votação durante a manhã deste domingo. Na ocasião, alguns deles falaram com a imprensa e fizeram uma análise da campanha que foi realizada e do processo que pode chegar ao fim com o segundo turno.

Daniel Viela, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), vota na Escola Municipal João Clarimundo de Oliveira, no Bairro Goiá, em Goiânia. O candidato disse estar feliz e confiante e agradeceu ao apoio recebido.

“Fiz uma campanha honesta, limpa, verdadeira, propositiva. Agora é o momento de decisão do eleitor. Vivemos uma eleição bastante atípica, uma polarização do cenário nacional tendo reflexo no estadual, em que a emoção prevaleceu sobre a razão”, disse Daniel.

(Foto: Divulgação)

Ronaldo Caiado (DEM), que está em primeiro lugar nas pesquisas, preferiu ser cauteloso ao falar em uma possível vitória no primeiro turnp. “Não. Temos que aguardar o resultado. Vamos respeitá-lo. Confiante sempre foi a minha vida. Sempre confiei em Goiás e na nossa luta”, disse ao Mais Goiás enquanto visitava o Colégio Marista, em Goiânia. O senador vota no Colégio Estadual Zizi Perillo, em Nova Crixás.

“Nós que somos candidatos sabemos que cumprimos a tarefa, levamos o que acreditamos em todos os dias da campanha. A política tem muito do destino. As pessoas escrevem a história e o povo sabe julgar. A nossa campanha tramitou sem nenhum problema, muita harmonia, nós chegamos no dia de hoje com toda a base muito consolidada”, disse à imprensa.

(Foto: Divulgação)

José Eliton, o governador tucano que concorre à reeleição, votou no Colégio Marista, um dos maiores de Goiânia. Ele falou de fortalecimento da democracia e nas mudanças das leis do pleito este ano.

“Foi uma campanha diferente das demais, a Justiça Eleitoral mudou completamente as leis. Foi uma campanha tranquila, propositiva. Eu estou muito feliz com o que fizemos. A democracia se estabelece na medida em que o cidadão pode escolher seu candidato. O resultado, seja qual for, será importante para o fortalecimento da democracia”, afirmou.

(Foto: Divulgação)

A petista Kátia Maria vota no Colégio da Polícia Militar – Unidade Pedro Xavier Teixeira, no Jardim de Todos os Santos, na capital goiana. Ela deixou claro que acredita em um segundo turno e que, caso isso ocorra, vai fazer um debate ainda mais profundo do que o aconteceu nessa fase.

“Nós fizemos, dentro das condições que tínhamos, uma grande campanha. Eu estou com a consciência tranquila de que nós fizemos um grande debate e agora quem decide é o povo”, disse Kátia à imprensa. “A eleição está aberta. Tudo pode acontecer”, finalizou.

(Foto: Divulgação)

Weslei Garcia, candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), vota Colégio Vitória Coc, em Valparaíso de Goiás. Ele afirmou que foi uma campanha muito difícil, com muitas adversidades, principalmente devido às diferenças entre recursos. “Não é fácil fazer enfrentamento ao poderio econômico, com candidatos que injetam dinheiro em uma campanha que não caracteriza a democracia, no campo de ideias. Caracteriza uma campanha de quem tem mais dinheiro”.

Garcia ainda ressaltou o fato de que a campanha colocou o entorno de Brasília na pauta. E completou: “questionou a Celg, as OSs, a corrupção. Quem acompanhou a nossa campanha sabe o que a nossa candidatura representa. Isso, para nós é o mais importante. Independentemente do resultado”.

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O candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB), ressaltou que fez uma campanha voltada para os trabalhadores brasileiros. “Tentamos ao longo da campanha esclarecer os trabalhadores os significados e sentidos do agronegócio e suas representações oligárquicas (caiadismo, marconismo e irismo)”, relembrou Marcelo. Ele ainda citou que não foi convidado pela mídia local para nenhum debate, mas que ainda assim foi uma campanha bem sucedida.

“Temos a expectativa de boa votação e de termos contribuído para a organização da classe trabalhadora, que precisará ir às ruas, assim que terminar o processo eleitoral, para defender seus direitos previdenciários. E combater uma reforma política, antidemocrática e antipopular, que deve pautar o Congresso Nacional”, finalizou.

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