Kajuru quer destinar 50% do salário de políticos para a Educação

O vereador Jorge Kajuru é pré-candidato ao Senado Federal pelo Partido Republicano Progressista (PRP). Em entrevista ao Mais Goiás, ele disse que, se eleito, o principal projeto no Senado será a Educação. E enfatizou que vai correr atrás desse sonho, além de concorrer ao cargo para derrotar Marconi Perillo.

O vereador de Goiânia tem altas pretensões: vai propor que 50% dos salários de deputados e senadores sejam revertidos para a área. Assim, seria possível investir em aumento de salários de professores e professoras, além da contratação “de intelectuais, para que eles sejam professores das universidades, faculdades, escolas”.

“O meu primeiro projeto, que vai movimentar o Brasil inteiro, é propor que a classe política em Brasília, os 513 deputados e 81 senadores, abram mão de 50% de todo o custo que eles têm, para investir na Educação”, disse. Kajuru vai além, ao comparar sua proposta com a política adotada por John Kennedy nos Estados Unidos, “guardadas as devidas proporções”. Kennedy foi o presidente mais jovem dos EUA e é lembrado pela atenção aos direitos humanos e promessas de maior financiamento federal para a educação estadunidense. “Pra mim, Educação é prioridade, o resto é perfumaria”, explica o vereador.

O Centro de Diabéticos, que foi uma proposta de Kajuru mas foi colocado em prática no governo Marconista; e o Meio Ambiente serão outros focos do vereador, se eleito para o Senado. Ele criticou os parlamentares que até hoje não deram a devida atenção ao Rio Araguaia, e diz que vai propor um projeto de revitalização para a área. Além disso, o endividamento dos estados também será uma proposta como senador, se eleito.

O PRP ainda não divulgou qual será a coligação a ser feita com outros partidos. A assessoria de imprensa de Jorcelino José Braga, presidente da executiva regional de Goiás da legenda, afirmou que ele só vai se pronunciar no dia 5 de agosto. Kajuru, contudo, afirmou que os dois são amigos pessoais e que Jorcelino vai apoiar sua decisão, mesmo que ela não seja a melhor para o partido.