BALANÇO

Caiado diz que quarentena será reavaliada em 4 de abril

Tema polêmico na sociedade, o período de quarentena em virtude da pandemia do coronavírus, será…

Goiás terá mais de 1 mil leitos dedicados ao combate da pandemia (Foto: Samuel Straioto/Mais Goiás)
Goiás terá mais de 1 mil leitos dedicados ao combate da pandemia (Foto: Samuel Straioto/Mais Goiás)

Tema polêmico na sociedade, o período de quarentena em virtude da pandemia do coronavírus, será reavaliado pelo governo estadual no dia 4 de abril. Em entrevista coletiva, o govenador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), destacou que as situações voltarão à normalidade gradativamente.

“O quadro ainda está sob controle em Goiás. Saímos na frente com a nossa quarentena que vai até 4 de abril”. O governador completou destacando que a quarentena não será por quatro meses. “É um isolamento, não é quatro dias, ou quatro meses. [Nossa quarentena é de 15 dias, até dia 4 de abril. [Mas, nessa data] não se encerra pra todo mundo (sic). Mas com 15 dias, com tudo que foi feito, [a quarentena] será reavaliada”.

Caiado afirmou estar ciente sobre as consequências na economia, mas disse que o governo trabalha para minimizar os danos, colocando como prioridade a vida das pessoas. O governador lamentou a morte da primeira pessoa pelo Covid-19 no Estado, uma idosa na cidade de Luziânia.

“Isso [repercussões econômicas] virou uma paranoia total. Em todo o lugar que passou o coronavírus teve óbitos, teve empresas quebradas, estamos tentando minimizar os danos. Com 15 dias vamos avaliar o que podemos liberar, quais tipos de atividades”, declarou o governador.

Ele ressaltou que as atividades cotidianas serão retomadas gradualmente, tudo avaliado, segundo ele, de forma responsável. Caso a preocupação aumente em determinada região goiana, a quarentena será retomada. “Gradualmente nós vamos fazer. Se a curva voltar a aumentar, retornamos com a quarentena”, relatou.

Entorno do DF

O governador Ronaldo Caiado pediu para que as pessoas que moram na região do Entorno do Distrito Federal, possam evitar ao máximo de ir à Brasília. Foi argumentado que as pessoas a Capital Federal têm apresentado grande risco, pois o número de casos tem aumentado bastante, devido ao quantidade acentuada de pessoas que circulam na cidade, principalmente as que vêm do exterior.

“Evitem o deslocamento à Brasília. Foi a cidade mais comprometida nesses últimos dias pela quantidade de pessoas que vivem no exterior. Brasília tem uma estrutura hospitalar. O entrono é uma região carente de atendimento, estamos tentando terminar os hospitais”, destacou.

Hospital do Servidor

O Hospital de Servidor, situado na Avenida Bela Vista, no Parque Acalanto, em Goiânia, é administrado pelo Ipasgo e já está pronto para receber pacientes. O local terá capacidade de até 222 leitos. O secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, disse que 210 leitos já estão estruturados. informou ainda que 70 leitos são para situações mais críticas e 140 para semicríticas.

Alexandrino destacou ainda que na parte externa foi montada uma estrutura modular, montada em contêiner, para fazer a triagem dos pacientes que apresentarem sintomas do Covid-19. A regulação será feita pelo Estado e não pelo Município de Goiânia, como nas outras unidades.

Demais unidades

Segundo o secretário outras unidades estão sendo preparadas diferentes cidades. Com isso, Luziânia terá 82 leitos; e Itumbiara, 30 vagas de UTI. O Hospital das Clínicas de Jataí foi estadualizado e será utilizado no combate à covid-19, assim como unidade de gestão municipal em Porangatu.

Alexandrino reforçou que a Maternidade Oeste, em Goiânia, será integralmente dedicada ao tratamento do Covid-19. A Universidade Federal de Goiás também colocou o novo prédio do Hospital das Clínicas, na capital, à disposição da Secretaria de Saúde. No total, Goiás terá cerca de 1,1 mil vagas dedicadas ao combate da covid-19.