Idosa e cadela ficam feridas após ataque de pitbull em Goiânia

A idosa Mara Jane Pinheiro, de 60 anos, e a cadela Peppa, de 9 anos, ficaram feridas após serem atacadas por um pitbull na tarde do último sábado (17). O fato aconteceu quando a mulher levava a cadela para vacinar no Jardim Petrópolis, em Goiânia. A filha da vítima, Christiane Pinheiro, registrou boletim de ocorrência nesta segunda-feira (19).

Segundo Christiane, esse é o terceiro ataque cometido pelo mesmo cachorro. Ela explica ainda, que o animal pertence ao vizinho de sua mãe e já teria atacado outros dois cachorros da vizinhança. Um deles, segundo ela, morreu.

No dia do ataque, a idosa passou pela rua evitando a calçada da casa do dono do pitbull. Foi então que o vizinho teria aberto o portão e o cachorro saiu correndo no sentido de Peppa, não a soltando mais. Na tentativa de salvar a cadela, a idosa também se feriu.

No momento do ataque, várias pessoas se juntaram tentando ajudar a idosa, até que o dono do pitbull apareceu e conseguiu retirar o cachorro do local.

Ferimentos

De acordo com a filha da vítima, o dono do pitbull entrou com o animal e não apareceu mais para prestar auxílio a idosa. Entretanto, devido à pressão de vizinhos, ele levou a cadela ferida até o veterinário, mas teria se recusado a pagar as despesas (que ultrapassam os R$ 2 mil, já que ela teve que fazer uma cirurgia de emergência devido a gravidade dos ferimentos). A cadela segue internada e sem previsão de alta.

Christiane disse que, por conta do ataque, a idosa teve que ser levada até um Cais da região para ser medicada e tomar as vacinas necessárias. Ainda segundo a filha, a idosa, que é jardineira, está impedida trabalhar devido aos ferimentos na mão causados pelas mordidas do pitbull.

“Ela tem pressão alta e estava com dores porque lutou com o cachorro, além do stress e a preocupação junto a toda aquela situação. Ela está machucada também, e até hoje muito abalada e não pode trabalhar porque está com as mãos feridas”, afirmou Christiane.

A filha da idosa afirma que registrou um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (19) e aguarda a investigação do caso. “Já é o terceiro ataque, alguém tem que fazer alguma coisa”, acrescenta Christiane.

A reportagem não conseguiu contato com o dono do cachorro. O espaço está aberto para manifestação.

 

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