Investigação

Polícia apura vídeo em que adolescentes agridem e queimam crianças com cigarro, em Itapuranga

A Polícia Civil (PC) de Itapuranga apura vídeos que registram agressões a duas crianças, de…

A Polícia Civil (PC) de Itapuranga apura vídeos que registram agressões a duas crianças, de 10 e 11 anos, em uma quadra de esportes do município. Nas filmagens, dois adolescentes, de 12 e 16 anos, pressionam a cabeça das vítimas em uma pia, dão chutes e as queimam com cigarro. O caso aconteceu no último sábado (13). Adolescentes afirmam que tudo não passou de brincadeira.

Nas imagens, é possível observar o momento em que os adolescentes levam as crianças para o banheiro da quadra. No local, uma das vítimas tem a cabeça pressionada contra a pia, enquanto os agressores lhe fazem ameaças de morte. Após algum tempo, a criança cai no chão inconsciente. A outra vítima tenta fugir, mas é impedida.

Em outro momento, a mesma criança aparece deitada chorando na arquibancada enquanto um dos adolescentes dá chutes e queima a testa e o pescoço da vítima. Um deles alerta que o garoto iria morrer com as agressões, mas o segundo diz: “deixa morrer” e continua a violência.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Mais Goiás (@maisgoias) em

Conforme expõe a PC, os adolescentes agressores já foram identificados. A delegada responsável pelo caso, Josy Guimarães, aguarda alguns laudos para determinar por qual ato infracional os jovens podem responder. Mais informações sobre o caso não foram repassadas para não atrapalhar as investigações.

Conselho Tutelar

Segundo a conselheira tutelar Maria Célia Rodrigues, a entidade acompanha o caso e foi a responsável por encaminhar a denúncia à Polícia. “Nós recebemos o vídeo, mas não conseguimos identificar os envolvidos inicialmente. Os pais das crianças nos procuraram e pudemos dar prosseguimento”, disse.

Ainda de acordo com ela, os adolescentes e as crianças se conheciam anteriormente. “Os adolescentes falam que foi brincadeira, mas quem vai apontar isso ou não é a Polícia”, afirmou. “Nós fizemos o trabalho de acompanhamento no hospital e demos apoio, inclusive com a presença de psicólogos que atenderam todos eles. Vamos continuar acompanhando o caso, mas agora a investigação é de responsabilidade da delegada”.