Atualização

Secretaria de Saúde confirma 49 mortes por dengue no ano em Goiás

Outros 67 óbitos suspeitos estão sob investigação do Comitê Estadual de Investigação de Óbito Suspeito por Arboviroses da SES-GO

Cerca de 13% das crianças de 10 a 11 anos foram vacinadas contra dengue em Goiás
Saúde de Goiás confirma 49 mortes por dengue. Foto: Divulgação/Agência Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou 49 mortes por dengue neste ano em todo território goiano. Os dados foram divulgados na última quinta-feira (14) por meio do Boletim Epidemiológico.

De acordo com a pasta, o número já se aproxima dos registrados durante todo ano de 2023, que foi de 51. Outros 67 óbitos suspeitos estão sob investigação do Comitê Estadual de Investigação de Óbito Suspeito por Arboviroses da SES-GO. Conforme o levantamento, já foram notificados 116.195 casos da dengue em Goiás, onde 53.686 casos foram confirmados.

A SES ressalta que 139 municípios goianos estão em situação de emergência para arboviroses. A Prefeitura de Goiânia decretou situação de emergência em saúde pública na tarde da última terça-feira (12) em resposta ao aumento exponencial de casos de dengue. Com 5.724 confirmações em 2024, a capital já ultrapassou a média dos últimos cinco anos, segundo o secretário de Saúde, Wilson Pollara.

Durante coletiva de imprensa, Pollara disse que não há motivo para pânico. “Não é motivo de alarde. Se não controlarmos nesse nível, a coisa pode piorar muito mais”, alertou. Um óbito por dengue foi confirmado em 2024 e outras dez mortes são investigadas na capital. Cerca de 70% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão em residências, o que reforça a importância da colaboração da população na prevenção da doença.

Com 12% de cobertura vacinal aplicadas, Pollara pede para que a população faça adesão ao movimento de vacinação. “Precisamos de maior empenho da população em melhorar o fluxo de vacinação. Hoje ainda está baixo das crianças entre 10 a 14 anos. Ainda este ano, a vacina não é a grande arma. A empresa produz uma quantidade muito pequena. Acreditamos que para os próximos anos, a vacina terá mais importância”, salientou.