30 DIAS SEM MÁSCARA

Um mês após liberar máscaras, Goiânia registra 10,77% de ocupação nos leitos de UTI de Covid

Quem anda pelas ruas e estabelecimentos de Goiânia vê, atualmente, poucas pessoas de máscara. Não…

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(Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

Quem anda pelas ruas e estabelecimentos de Goiânia vê, atualmente, poucas pessoas de máscara. Não por acaso. No domingo (1º), completou-se um mês que prefeito Rogério Cruz (Republicanos) assinou decreto que desobrigou o uso do equipamento de proteção contra a Covid-19 em locais fechados – há aproximadamente 45, a flexibilização chegou a locais abertos.

A prefeitura não fez nenhum levantamento sobre o assunto, mas é senso comum que a vestimenta já é usada por um grupo minoritário. Dito isto, é preciso mostrar os números. 30 dias após a medida, Goiânia registra 10,77% de ocupação nos leitos de UTI destinados a pacientes com o novo coronavírus.

Em números, são 58 disponíveis dos 65 implantados (sete ocupados). Em março do ano passado, no pico da doença, eram de 327 leitos com ocupação de cerca de 97%.

A queda de internações, segundo balanço da secretaria municipal de Saúde, foi de 86% no mês de abril. O número já chegou a 1.467 pessoas internadas em Goiânia em razão da doença – no mesmo março de 2021.

Ainda segundo a pasta, hoje, a capital mantém uma média de 140 casos assintomáticos diários confirmados de Covid-19. “A queda de todas as notificações relacionadas já mostravam declínio desde o mês de fevereiro, mantida em março e consolidada no mês de abril”, disse o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.

Em relação a vacinação, a SMS informa que a cidade já recebeu 3,23 milhões de doses da vacina e aplicou aproximadamente 2,89 milhões. Deste montante, 84,8% dos goianienses a partir de cinco anos já receberam a primeira dose e 78,5% duas ou a única. Já o reforço chegou a 39% dos moradores da capital.

Fim da emergência sanitária

Outro ponto que pode ter gerado o relaxamento da população é o anúncio da fim da emergência sanitária de Covid-19 no Brasil. Em meados de abril, o Ministério da Saúde fez a declaração. Na época, o ministro Marcelo Queiroga falou em melhora do cenário epidemiológico, além do avanço na cobertura vacinal.

“Graças à melhora do cenário epidemiológico, a ampla cobertura vacinal da população e a capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da emergência de saúde pública de importância nacional, a Espin. Nos próximos dias será editado um ato normativo disciplinando essa decisão”, disse